Wilson e Medina geram calor, Toledo permanece na caça

Os candidatos ao título mundial, Gabriel Medina , Filipe Toledo e Julian Wilson, seguiram para a 3.ª ronda do dia de abertura do MEO Rip Curl Pro Portugal. Embora Medina e Wilson tenham progredido com poucos problemas, a primeira derrota na primeira rodada de Toledo significou que ele teve que vencer uma partida de morte súbita no segundo round no final do dia.

“Sinto-me após os resultados na França e, em menor grau, hoje, o momento mudou para Gabe e Julian”, disse o tricampeão mundial Mick Fanning.

“Julian está agora bem na zona e Gabe parece realmente relaxado”, continuou Fanning, que venceu o primeiro CT realizado aqui em Peniche há dez anos. “Ele prospera em confiança e depois de duas vitórias em eventos e uma terceira na França, sua confiança está no alto. Essas condições combinam com as duas. Ambos têm tantas armas.”

A análise de Fanning mostrou-se correta, com Wilson e Medina utilizando seu arsenal completo para apresentar algumas das melhores pontuações de calor do dia. Logo no início, a mudança de momento pareceu ainda maior quando o número 2 do mundo, Toledo, se desatou em sua primeira rodada, antes de fazer as pazes no final do dia.

O penúltimo evento do CT começou com mais uma vitória pelo Ryan Callinan na Europa. Fazia menos de quatro dias desde que o australiano havia surfado na final do Quik Pro France. Naquela época, o furacão Leslie havia se estacionado na costa portuguesa. A tempestade havia enviado um swell cru, com fendas de areia e ventos curvos para o local do concurso no fim de semana. Hoje finalmente foi limpo, mas seus efeitos ainda podem ser sentidos.

“Eu realmente tenho que resetar e aprender a formação, me ajustar aos bancos e começar de novo”, disse Callinan após derrotar Zeke Lau e Owen Wright. A tempestade deixara uma onda desordenada e, mesmo quando o vento chegara para limpá-la, a palavra mais usada para descrever a ruptura era “complicada”.

Jordy Smith, que derrotou Yago Dora e Keanu Asing, teve uma abordagem tipicamente única. “Você tem que aceitar o que é”, disse o número 5 do mundo. “Basicamente você tem que vestir um porco. Você tem que remar, tentar o seu melhor e fazer um show.”

Enquanto o sol explodia no meio da manhã, as condições melhoraram. Foi nesta fase que os três restantes candidatos ao título mundial entraram na água em eliminatórias consecutivas.

Julian Wilson foi o primeiro a fazer um show. Ele começou com um cano longo e um 7,50. Ele então recuou com uma única manobra em uma enorme seção de encerramento. O movimento mostrou tal nível de risco, comprometimento e falta de respeito pela segurança pessoal que os juízes recompensaram o turno único com outro passeio de 7 pontos.

“Demorou dois dias para ir até aqui com a família e, ontem, eu estava bem”, disse Wilson. “No entanto, quando vi o oceano, fiquei animada e dei um chute na bunda e segui em frente.”

Wilson foi afetado durante todo o ano por uma lesão no ombro sofrida em fevereiro, mas durante sua vitória no Quik Pro France, ele sentiu que estava de volta à condição física pela primeira vez.

“É uma onda poderosa e intensa que chega perto da praia”, continuou Wilson. “É fisicamente desafiador, mas estou me sentindo bem. Não estou pensando no meu ombro, estou muito animada por perder essa 2ª rodada e continuar me apresentando em condições desafiadoras sob pressão.”

Falando de pressão, no próximo confronto, o desafiante ao título mundial de Wilson, Filipe Toledo, perdeu um jogo mais próximo do brasileiro Tomas Hermes. Isso significava que ele iria surfar novamente no Round 2 contra Wildcard Samuel Pupo, sabendo que uma derrota terminaria sua campanha.

“Round 2, World Title na linha, que foi um pesado”, disse Toledo depois. “Eu tive pressão suficiente sem colocar mais em mim mesmo. Eu disse a mim mesmo para se acalmar e se concentrar em obter cano, que é o que eu fiz no início do calor.” Um incrível tubo lhe valeu 8,17 e Toledo estava de volta à caça.

Medina tinha sido mais implacável no Round 1. Ele é o único surfista que pode reivindicar o título mundial aqui em Portugal e surfou gostou que era o objetivo. Ele pegou 11 ondas em seu calor e misturou excelente tuberculose backhand técnica com enormes re-entradas. Ele registrou uma pontuação de calor de 13.17 em mais uma exibição calma e confiante.

“Estou feliz de estar surfando no Jeep Leader Jersey pela primeira vez este ano e feliz de pegar algumas ondas, mesmo que seja complicado lá fora”, disse Medina. “Também é ótimo estar em Portugal e ter esse apoio. É como surfar em casa, porque quando você entra, há muito amor e apoio. Isso aumenta a motivação, com certeza.”

Longe do topo das classificações, a motivação não foi problema para muitos dos surfistas que estão tentando desesperadamente vencer as eliminatórias para garantir seu lugar no CT em 2019. Apenas os 22 melhores surfistas da Tabela de Líderes de Jipe terão garantido seu lugar no ano que vem e surfistas como Ian Gouveia, Portugal é o último salão da chance.

O número 30 do mundo venceu sua batalha com Kolohe Andino e Jeremy Flores, usando as habilidades de pilotagem de tubo em Supertubos, que lhe renderam um final de Pipe Masters Semifinal no ano passado.

“Gosto deste tipo de condições”, disse Gouveia, “você surfa sozinho e não se trata de discutir com os concorrentes, mas de lidar com o oceano e tentar encontrar ritmo. Tive a sorte de encontrá-lo hoje”.

Encontrar ritmo não foi fácil, como mostra o facto de os wildcards locais Miguel Blanco e Vasco Ribeiro terem caído na segunda ronda para Owen Wright e Wade Carmichael. “Há 9s ou 2s lá fora. Esta onda oferece tudo e é abrangente”, disse Wright. “Pode ser perfeito e caótico e tudo mais.”

Foi uma soma justa do dia como um todo.

A próxima ligação é amanhã, 17 de outubro às 7:45 am WEST. Assista ao vivo no Worldsurfleague.com, no Facebook Live e no aplicativo WSL – login do FB necessário para visualização em dispositivos móveis.

Fonte na íntegra: WSL vídeo e fotos