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Especial FASC 2018: Vai começar o maior evento cultural e artístico de Sergipe

35ª edição do Festival de Artes de São Cristóvão (FASC), acontece na quarta cidade mais antiga do Brasil (São Cristóvão), chamada também de Cidade Mãe de Sergipe, nos dias 15, 16, 17 e 18 de novembro com atrações nacionais como: Céu, BaianaSystem, Chico César, Lenine, Luedji Luna, Rincon Sapiência, The Baggios, entre outros nomes, em shows totalmente gratuitos, além de inúmeras atrações folclóricas, salão literário, oficinas e palestras. São quatro dias de imersão na cultura nacional, e em especial a sergipana.

A programação do FASC 2018 prezou pela diversidade cultural. São mais 100 atrações nacionais e sergipanas, todas com representatividade artística para simbolizar o Brasil. A cantora Céu anunciou que pisará o palco principal do FASC com seu mais recente show Tropix. “Estou muito feliz de ir a Sergipe, num evento lindo desse. Meu show segue bem parecido ao trabalho vigente (Tropix), com algumas canções dos discos antigos. Será incrível”, garante.

Sendo uma referência nordestina, o Festival de Artes de São Cristóvão já era de conhecimento do pernambucano Lenine. “Eu já sabia dessa existência do FASC. Sabia da importância da cidade de São Cristóvão para com o estado e, evidentemente, num caso como este, sendo a primeira vez que tocarei lá levarei isto em consideração. Espero ser a primeira de muitas outras”, pontuou o artista.

Atração do dia 16 de novembro, a banda The Baggios, que nasceu em São Cristóvão e ganhou o mundo (concorreu ao Grammy Latino, como melhor álbum de Rock ou Música Alternativa em língua portuguesa, em 2017) dando o tom roqueiro do FASC, juntamente, com inúmeras outras atrações. “Cresci e compus várias músicas sentado na Praça São Francisco (Patrimônio da Humanidade) que fica no Centro Histórico de São Cristóvão. O show que fizemos no FASC de 2017 foi um momento de muita emoção para a The Baggios. Agora, a edição de 2018 será outro marco para nós, pois vamos apresentar a nova turnê da banda, mostrando o show que será levado em 2019 para outras partes do Brasil e do exterior. Este será também um momento simbólico: tocar em casa, com novo repertório, novas energias e dando tudo o que temos de melhor para o público do festival”, contou o vocalista, Júlio Andrade (Julico).

O rapper Rincon Sapiência promete um show com muita energia durante o festival. “Nossa proposta dentro do rap passa pela dança, pelo calor, celebração e luta. Nós temos um discurso ácido em vários pontos, mas não deixamos de aplicar esse discurso de uma forma onde as pessoas possam celebrar, afinal é diversão e entretenimento também. De um modo geral, o nordeste e norte nos recebem muito bem, por já estarem habituados a dançarem e se divertirem da forma que nós gostamos. Estou muito otimista e com uma expectativa muito boa para esse show em São Cristóvão. A expectativa é que vá se encaixar muito bem, a nossa energia, a minha e dos meus companheiros de trabalho, com a energia do público. Para quem mora na região sul sudeste e trabalha com arte, chegar ao nordeste e no norte é desafiador. Conseguir chegar e atrair as pessoas é uma oportunidade muito especial. Eu, particularmente, gosto muito da região, da personalidade das pessoas, do calor e da simpatia, eu trago muito disso no meu trabalho. Eu convido todo mundo para colar, se divertir, celebrar e lutar. Espero que seja um momento incrível.

A secretária de governo e relações comunitária de São Cristóvão, Paola Santana comentou sobre as expectativas para o festival. “Esperamos dobrar o número de participantes e visitantes se compararmos coma a última edição. A programação está bem diversificada, inserimos mais artistas nordestinos e mais artistas femininas. A ideia é que o FASC também seja uma vitrine para artistas que estão começando. Serão mais 80 atrações sergipanas, além disto, o festival é uma oportunidade para fomentarmos a economia da nossa cidade”, frisou Paola.

O prefeito de São Cristóvão, Marcos Santana sempre se mostrou um exímio apoiador do FASC. “Não sei se todos compreendem a dimensão do FASC, mas para nós, sergipanos, ele tem uma importância que não conseguimos mensurar. O nosso festival é o maior evento cultural e artístico de Sergipe e um dos maiores do nordeste brasileiro, por isto o esforço extraordinário para realizá-lo. Queremos fazer com que as pessoas tenham a oportunidade de conhecer artistas, que elas sejam apreciadoras das manifestações artísticas e folclóricas de nosso estado e do Brasil, e que façam uma reflexão sobre o nosso papel neste contexto. É preciso pensar qual o legado cultural que queremos deixar para as próximas gerações”, destacou o prefeito.

Histórico

Nas ruas de São Cristóvão nascia em 1º de setembro de 1972, o FASC (em plena Ditadura Militar), como um espaço de vanguarda e liberdade. Embora tenha sido pensado enquanto um evento cívico, a partir da convocação do Governo Federal para que os estados e as universidades realizassem comemorações sobre os 150 anos da Independência do Brasil, o evento logo se tornou o maior núcleo cultural de Sergipe e um dos maiores festivais de artes do nordeste brasileiro. Realizado ininterruptamente, o FASC aconteceu durante 23 anos (de 1972 a 1995), sob tutela da Universidade Federal de Sergipe. Em seguida, com algumas interrupções, o evento aconteceu até 2005. Depois de um hiato de 12 anos, e por iniciativa da gestão do prefeito de São Cristóvão, Marcos Santana (através da Fundação de Cultura e Turismo João Bebe Água e da Secretaria Municipal de Governo e Relações Comunitárias), o FASC ressurgiu em 2017 mantendo a parceria com a UFS e outras instituições particulares.

Mais informações, acesse o endereço: FASC

Texto e Imagem: Ascom Prefeitura de São Cristóvão

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