Brasil leva o dia (e ano)

Dominando a moda, Gabriel Medina ganhou o título mundial de 2018 e o Billabong Pipe Masters.

Conquistando o título mundial na semifinal, Medina manteve a liderança rivalizando com o rival Julian Wilson em uma final muito disputada; um jogo de repetição do Pipe Masters 2014, onde Wilson venceu o evento e Medina the Title.

“Eu acho que vencer o Pipe é o mais difícil de vencer. Você tem que ser bom em Backdoor e Pipe ao mesmo tempo. Apenas ser canalizado não é suficiente. Você tem que ser profundo, você tem que pegar os melhores”, disse Medina. antes da cerimônia de premiação na praia. “É ótimo ter essa oportunidade e colocar meu nome ao lado de todos os outros heróis do Pipe.”

Em um ano em que o Brasil venceu nove dos onze eventos do Championship Tour, Medina estava no topo do Jeep Leaderboard na temporada de surfe de inverno no Havaí, mas Wilson e Filipe Toledo , amarrados em um empate por segundo, tinham a intenção de parar sua busca por um segundo título mundial. Mas no final, o ímpeto de Gabe foi imparável, mesmo quando Wilson jogou o seu melhor para ele na final.

“Foi um bom evento, chegou ao fim, chegou ao último calor do ano para decidir o título, então sim, é decepcionante, mas foi um bom ano”, disse Wilson após a final.

“Filipe e Julian têm surfado muito bem o ano todo”, disse Medina. “Eles têm pressionado os limites. Foi uma honra estar na corrida do Título Mundial com eles. Acho que eles são os dois melhores do Tour. Sou um grande fã deles.”

Desde a primeira bateria do Pipe Masters até a Final, Medina ficou trancada e concentrou-se na tarefa ao longo do período de espera. Ele entrou no dia das finais com uma forte atuação na 4ª rodada, fazendo um trabalho curto com Sebastian Zietz e Michel Bourez .

“É tudo sobre o plano de Deus. Acredito nisso. Cada calor que eu tive a fé. Eu tentei o meu melhor até o fim”, disse Medina como champanhe tomou banho e a celebração da vitória se alastrou.

Nas quartas de final, Conner Coffin saltou para uma liderança no início, mas fiel à forma, Medina não vacilou. Ele rapidamente ensacou um quase perfeito 9,43 para um tubo de cano profundo e um alto ar frontal. Não contente com essa pontuação, ele se trancou em uma caverna aberta no Backdoor.

Puxando para dentro do tubo sem agarrar o trilho, ele bombeou e atravessou o poço, eventualmente sendo cuspido pela praia perto de Off The Wall. Os juízes concederam a ele a única prova de 10 pontos do Pipe Masters 2018 (embora Kelly Slater tenha chegado perigosamente perto com 9,93 nas quartas-de-final).

“Eu estava feliz por achar isso certo, aquele certo estava doente. Foi o melhor passeio que tive no Backdoor”, sorriu Medina.

No momento em que as semifinais chegaram, Medina estava claramente em um rolo. Enfrentando Jordy Smith , que ainda estava na disputa pelo título Vans Triple Crown, mais uma vez Medina começou a trabalhar. Ele só pegou três ondas no calor, mas uma delas foi um passeio de 9 pontos.

Com a eliminação de Smith, o brasileiro Jesse Mendes conquistou o título Vans Triple Crown.

“Nós meio que assumimos. O título é nosso, o Triple Crown é nosso, esses são os dois maiores títulos que você pode ganhar no surf. O Pipe Masters é o maior evento que você pode ganhar o ano todo, então temos tudo “, disse Mendes. “Isso mostra todo o trabalho que nós colocamos de volta no dia em que éramos groms competindo uns contra os outros e nos unindo. Agora nós o levamos para o grande palco e isso nos fez desenvolver muito. Está dando certo.”

Hoje foi um grande momento no surf basiliano. Não foi há alguns anos que o “Brasilian Storm” estava chamando a atenção dos fãs de surf e fazendo manchetes. Agora, Medina, Mendes e seus compatriotas sentam-se no auge do esporte.

Fonte: World Surf League