“Para quem tem fé, a vida nunca tem fim”, Ricardo Boechat
Uma nuvem densamente negra, como uma tempestade tropical que surge derrepente paira no Brasil neste início de ano, trazendo perdas imensuráveis para os brasileiros.
O primeiro fato foi o rompimento da barragem da mineradora Vale em Brumadinho, Minas Gerais, há 18 dias atrás. Até o momento foram 165 mortos localizados e outras 160 pessoas continuam desaparecidas.
Em seguida, os desastres provocados pelas chuvas torrenciais na cidade do Rio de Janeiro, na última quarta-feira, 6, levando alagamentos em diversos pontos, queda de árvores, deslizamentos em encostas, casas soterradas, prejuízos incalculáveis à população e sete óbitos.
Posteriormente, o incêndio no alojamento dos jogadores da base do Clube Regatas do Flamengo, no Centro de Treinamento Ninho do Urubu, na cidade do Rio de Janeiro, na última sexta, ceifando 10 jovens promessas do futebol brasileiro. A comoção foi geral no mundo dos esportes.
Ontem, 11, foi a queda do helicóptero no Rodoanel, na Rodovia Anhanguera, em São Paulo, entorno do meio dia, matando o piloto da aeronave e o jornalista apresentador do Jornal da Band TV e da Rádio Band News FM e colunista da Revista IstoÉ, Ricardo Eugênio Boechat, aos 66 anos de idade.
A morte de Boechat empobrece o bom jornalismo nacional. O jornalista era recordista do Prêmio Comunique-se, um dos mais importantes do Brasil, também era o único a ganhar em três categorias, Âncora de Rádio, Colunista de Notícias e Âncora de TV.
O Sombreiro Surf converge com o estilo de Boechat em noticiar fatos cotidianos, fazendo comunicação séria, verdadeira, corajosa, entre a generosidade e ao apontamento das falhas, seja para quem quer que for.
A crítica de ordem construtiva orienta o responsável ao caminho correto do acerto. Não se trata de ataque à honra, a falta de ética, mas apenas a forma correta de orientar à evolução da sociedade e das instituições públicas e privadas.
“Para quem tem fé, a vida nunca tem fim”, Ricardo Boechat.
