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Médico alerta para importância do diagnóstico precoce da diabetes

O médico do Hospital de Urgência de Sergipe, unidade gerenciada pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), André Brandão, alerta para alguns cuidados que são essenciais para quem é diabético e ressalta que a prevenção ainda é o melhor remédio

Diabetes é uma doença crônica, na qual o corpo deixa de produzir insulina, hormônio responsável pelo controle de glicose no sangue, ou não consegue empregar adequadamente a quantidade que produz. Os dados são crescentes e abrangem não só os adultos, mas também crianças, especialmente, com idade entre sete e 14 anos. O médico do Hospital de Urgência de Sergipe, unidade gerenciada pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), André Brandão, alerta para alguns cuidados que são essenciais para quem é diabético e ressalta que a prevenção ainda é o melhor remédio.

 “Uma das coisas fundamentais da diabetes primeiramente é a prevenção. A gente fala com relação à dieta adequada com poucos carboidratos, o controle da obesidade, atividade física e mudança do estilo de vida. Com relação ao paciente diabético e os cuidados que ele deve ter também passam por aí e principalmente fazer o uso correto das medicações e a atividade física adequada ao perfil de cada paciente”, explica.

Ainda de acordo com doutor André Brandão,  é comum pacientes tendo complicações por não seguirem uma dieta correta e chegam à urgência com quadros de descompensação como a glicemia alterada e associado a isso terem alterações renais e circulatórias graves, entre outros casos.  “Como é uma doença que provoca alterações na circulação então ocorrem no corpo inteiro inclusive na visão atingindo a retina”, revela.

 As complicações do diabetes são oculares, renais, cardíacas e vasculares, muitas vezes os pacientes chegam descompensados, com evolução clínica e emagrecidos, com membros inferiores e superiores comprometidos e muitas vezes evoluem para a questão da amputação, pois o membro não se torna mais viável.

Tipos

Existem dois tipos de diabetes, a do tipo 1 que o pâncreas produz pouca ou nenhuma insulina e a do tipo 2 que afeta a forma como o corpo processa o açúcar do sangue (glicose). O exame de glicemia do jejum é o primeiro passo para investigar o diabetes e acompanhar a doença. Os valores normais da glicemia do jejum fica entre 70 e 99 mg/dl (miligramas de glicose por decilitros de sangue).

A vida sedentária, a tendência genética e principalmente o ganho de peso são as principais causas. Tonturas, visão turva, dificuldade de cicatrização e urina concentrada, podem ser sintomas de diabetes. O pedreiro Luís Marcos Souza, 64, descobriu a diabetes há doze anos e ao longo desse tempo nunca deixou de fazer o tratamento correto e principalmente tomar as medicações.

“Assim que descobri que estava diabético eu passei a evitar muita coisa na alimentação pois estava descompensada, às vezes me dá uma fome danada. É uma vida bem difícil, mas, tem que ter determinação se quiser continuar vivendo bem e com saúde. A minha diabetes agora é controlada e minhas medicações são no horário correto, além das caminhadas que faço todos os dias. Eu sei de uma coisa, com a diabetes não se brinca”, afirmou o pedreiro.

Tratamento

O tratamento para diabetes do tipo 1 requer algumas medidas que vão além da aplicação de insulina para baixar o açúcar no sangue. Alguns médicos solicitam que o paciente inclua também medicamentos via oral em seu tratamento. Já para o diabetes tipo 2 que vem acompanhado de outros problemas, como obesidade e sobrepeso, sedentarismo, triglicerídeos elevados e hipertensão.

Dessa forma, é importante consultar o médico e cuidar também dessas outras doenças e problemas que podem aparecer junto com o diabetes tipo 2. 

Aracaju (SE), 27 de abril de 2019.

Fonte: Agência Sergipe Notícias

Foto: ASN

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