Fake News, o bom senso tem que prevalecer em Sergipe
Na última quinta-feira, 18, circulou nas redes sociais imagens manipuladas, fotos e vídeos referentes ao suposto “furacão ou tsunami” invadindo a costa do litoral sergipano. O impacto dos conteúdos digitais provocou pavor e medo no subconsciente de internautas.
Uma catástrofe natural traria para Sergipe grave impacto ambiental e prejuízos imensuráveis à população. O Sombreiro Surf publicou na última quarta-feira, 17, o alerta emitido pela Marinha do Brasil, através da CPSE – Capitania dos Portos de Sergipe, informando a chegada de vento forte e ondas de 3 a 4 metros no litoral, apenas.
O Centro de Meteorologia do Estado, órgão ligado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano e Sustentabilidade, informou a chegada da frente fria com chuvas de leve à moderada e vento forte na região litorânea da capital, na última quinta-feira, 18.
O meteorologista do Centro de Meteorologia do Estado, Overland Amaral, concedeu entrevista à imprensa sergipana, ressaltando que tais informações disseminadas nas redes sociais não passam de boatos.
Na era digital das notícias falsas, Fake News, os conteúdos publicados nas redes sociais são compartilhados rapidamente pelos internautas. A informação verbal ou visual da chegada de um “furacão ou tsunami” na orla de Aracaju, de ordem sensacionalista, apavorou a população e contribuiu para enfatizar uma catástrofe natural surreal.
O internauta tem que checar a veracidade dos fatos e se autoria declarada é confiável antes de compartilhar as notícias falsas. Especialistas apontam que as Fakes News têm por objetivo difamar ou ofender a imagem de terceiros, manipular o posicionamento da opinião pública, gerar ganho financeiro através do aumento da quantidade de cliques “audiência”.
Em tempo de Fake News e de catástrofes naturais acontecendo nos quatro cantos da terra: extremos de temperatura, abalos sísmicos, vários tipos de tempestades e erupções de vulcões que afetam milhões de seres humanos, o bom senso ao divulgar e compartilhar informações tem que prevalecer para evitar pavor e medo no seio da população sergipana.
Aracaju (SE), 19 de julho de 2019.
Imagem Destacada: Pixabay