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Roxy Pro France abre a terceira etapa do WSL Challenger Series 2021 no sábado

Primeiro as damas! Foi assim que começou a terceira etapa do WSL Challenger Series 2021 na França. Mas, só foram realizadas sete das 16 baterias da primeira fase do Roxy Pro France, porque as ondas na praia de Les Culs Nus, em Hossegor, estavam muito baixas. A comissão técnica até marcou uma nova chamada as 17h00, porém as condições não melhoraram e a oitava bateria ficou para abrir o domingo, às 8h00 na França, 3h00 da madrugada no Brasil, ao vivo pelo WorldSurfLeague.com.

Tatiana Weston-Webb (Foto: Damien Poullenot/World Surf League)

Das sete participantes da América do Sul no Roxy Pro France, apenas três competiram no sábado e todas foram eliminadas. A vice-campeã mundial de 2021, Tatiana Weston-Webb, era a grande atração desta etapa, mas foi barrada na primeira bateria do dia. Ela só conseguiu somar duas notas 5,40 e os 10,80 pontos que totalizou, foram superados pelos 11,40 da espanhola Garazi Sanches-Ortun e pelos 13,50 da norte-americana Sawyer Lindblad.

Outra brasileira que por muitos anos fez parte da elite da World Surf League, também ficou em terceiro lugar duas baterias depois. A cearense Silvana Lima foi em várias ondas e a melhor valeu 5,23. A havaiana Coco Ho somou 6,43 com 6,17 para vencer por 12,60 pontos e a japonesa Minami Nonaka passou em segundo com 11,53, contra 9,93 da brasileira. A australiana Holly Wawn ficou em último com apenas 6,70 nas duas notas computadas.

Silvana Lima (Foto: Damien Poullenot/World Surf League)

A jovem peruana Sol Aguirre, bicampeã sul-americana Pro Junior da WSL Latin America em 2017 e 2018, também estreou no sábado ficando em terceiro lugar como as brasileiras, as três terminando na 33.a posição do Roxy Pro France. Nessa bateria, que acabou sendo a penúltima do dia, a norte-americana Alyssa Spencer fez os recordes do sábado, nota 7,50 e 13,83 pontos. A portuguesa Yolanda Hopkins avançou junto com ela com 9,96, contra 8,94 da peruana.

“Eu estava me sentindo bem, porque tinha feito um bom treino antes do evento aqui e essa esquerdinha na bancada está ótima”, disse Alyssa Spencer. “A bateria foi um pouco fraca de ondas, mas você só precisa de duas boas para passar e estou feliz por ter conseguido. Eu estou com meu técnico aqui e isso me ajuda muito. Nós conversamos sobre a estratégia antes da bateria, ele me deu bons conselhos para pegar as melhores ondas e deu tudo certo”.

Alyssa Spencer (Foto: Damien Poullenot/World Surf League)

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VAGAS NO G-6 – Além das inesperadas eliminações das brasileiras Tatiana Weston-Webb e Silvana Lima, outra surpresa do sábado na França foi a derrota da espanhola Ariane Ochoa. Ela estava em quinto lugar no ranking do WSL Challenger Series, que vai classificar seis surfistas para completar a elite das top-16 do World Surf League Championship Tour 2022. Agora, deve perder sua vaga no G-6 e já foi ultrapassada pela havaiana Coco Ho. Quem também estreou no sábado foi a vice-líder, Brisa Hennessy, mas a surfista da Costa Rica começou com vitória

A líder, Gabriela Bryan, a também havaiana Luana Silva (3.o lugar), a francesa Pauline Ado (4.o) e a norte-americana Caitlin Simmers (empatada em 5.o com Ariane Ochoa), ainda vão competir no Roxy Pro France. A única brasileira que restou, Summer Macedo, vai enfrentar duas integrantes do G-6 na bateria que fecha a primeira fase, justamente as que venceram as duas primeiras etapas do WSL Challenger Series, Luana Silva, campeã do MEO Vissla Pro Ericeira sábado passado em Portugal e Caitlin Simmers, do US Open of Surfing.

Ariane Ochoa (Foto: Damien Poullenot/World Surf League)

Outra sul-americana vai estrear no confronto que ficou para abrir o domingo do Roxy Pro France. A equatoriana Dominic Barona está na oitava bateria, com outra grande revelação do surfe havaiano, Bettylou Sakura Johnson, a espanhola Leticia Canales Bilbao e Tia Blanco, de Porto Rico. Depois, tem a argentina Josefina Ané na 11.a com a francesa do G-6, Pauline Ado, a japonesa Shino Matsuda e Eveline Hooft, da Holanda. Já a peruana Daniella Rosas, vai encarar a líder do ranking, Gabriela Bryan, a japonesa Sara Wakita e a alemã Camilla Kemp, na 15.a e penúltima bateria da primeira fase.

MAIORIA BRASILEIRA – Na categoria masculina, um top do CT já garantido na “seleção brasileira da WSL” de 2022, Yago Dora, vai reforçar o esquadrão verde-amarelo no Quiksilver Pro France. Assim como nas outras duas etapas do WSL Challenger Series, a maioria entre os 96 inscritos de 18 países é do Brasil, com 21 surfistas, contra 14 da França, 12 da Austrália, 11 dos Estados Unidos, 10 do Havaí, 5 do Japão, 5 da África do Sul, 4 da Espanha, 3 do Peru, 2 de Portugal, 2 da Indonésia, 1 da Holanda, 1 de Marrocos, 1 do México, 1 da Costa Rica, 1 de Barbados, 1 do Taiti e 1 da Nova Zelândia.

O único representante do Uruguai nos outros dois eventos, Marco Giorgi, sofreu uma grave lesão na mão em uma sessão de treinos em Portugal e desfalca a América do Sul na França. A participação brasileira no Quiksilver Pro, vai começar na terceira bateria com Michael Rodrigues. Na sequência, tem Alex Ribeiro na quarta e Rafael Teixeira na quinta. Depois, estreiam dois surfistas que estão bem próximos do grupo dos 12 que o WSL Challenger Series classifica para completar a elite dos top-32 que disputará o CT em 2022.

Sol Aguirre (Foto: Damien Poullenot/World Surf League)

G-12 DO RANKING – Apesar da maioria brasileira nas etapas, apenas um está dentro do G-12 no momento, João Chianca, na penúltima posição dessa lista. Ele começa a defender sua vaga junto com outro integrante do G-12, Cole Houshmand, dos Estados Unidos. Os dois estão na 14.a bateria com o japonês Shuji Nishi e outro brasileiro, Mateus Herdy. No confronto anterior, Yago Dora estreia junto com Lucas Silveira, que saiu do G-12 em Portugal, o francês Kauli Vaast e o espanhol Andy Criere.

João Chianca está em penúltimo no G-12 e o último é o australiano Matt Banting, que não está competindo no WSL Challenger Series e sairá da lista já na primeira fase do Quiksilver Pro France. Quatro surfistas da América do Sul estão na porta de entrada do G-12, os peruanos Lucca Mesinas em 13.o lugar na batalha pelas vagas no CT 2022 e Alonso Correa em 14.o, seguidos pelos brasileiros Thiago Camarão em 15.o e Alejo Muniz em 17.o.

Lucca Mesinas está na sexta bateria com um integrante do G-6, Callum Robson, da Austrália, além do havaiano Sebastian Zietz e do sul-africano Jordan Maree. Thiago Camarão entra no confronto seguinte com o também brasileiro Marcos Correa, o americano Patrick Gudauskas e o francês Gaspard Larsonneur. Já Alejo Muniz está numa bateria com participação tripla do Brasil, a 19.a, com Wiggolly Dantas, Victor Bernardo e o espanhol Aritz Aranburu. E Alonso Correa na 22.a, com o brasileiro Samuel Pupo e dois havaianos, Eli Hanneman e Billy Kemper.

VAGAS PARA O CT 2022 – O WSL Challenger Series vai completar a elite que disputará os títulos mundiais no World Surf League Championship Tour 2022, classificando 12 surfistas para a categoria masculina e seis para a feminina. Serão quatro etapas e os rankings irão computar três resultados, com um deles podendo ser a maior pontuação obtida nas etapas do WSL Qualifying Series 2020 disputadas até o mês de março, antes do Circuito Mundial ser cancelado por causa da pandemia do Covid-19.

A batalha pelas vagas para o CT 2022 começou semana passada no US Open of Surfing apresentado pela Shiseido na Califórnia, neste sábado terminou o MEO Vissla Pro Ericeira em Portugal e tem mais duas etapas para fechar o WSL Challenger Series 2021. Neste sábado começou o Quiksilver Pro France, que vai até 24 de outubro na França e a última é o Haleiwa Challenger, de 26 de novembro a 7 de dezembro em Haleiwa Beach, no Havaí.

TRANSMISSÃO AO VIVO – O Quiksilver Pro e o ROXY Pro France estão sendo transmitidos ao vivo pelo WorldSurfLeague.com e pelo aplicativo da WSL, lembrando que o fuso horário é de 5 horas a mais do Brasil, então 8h00 na França são 3h00 da madrugada no Brasil. Esta terceira etapa do WSL Challenger Series 2021 é móvel e pode acontecer nas praias de Hossegor, Capbreton, Seignosse, Landes e Nouvelle-Aquitane.

BATERIAS DAS SUL-AMERICANAS NO ROXY PRO FRANCE:

PRIMEIRA FASE – 3.a=33.o lugar (US$ 1.000 e 700 pts) e 4.a=49.o lugar ($ 775 e 600 pts):
———resultados do sábado:
1.a: 1-Sawyer Lindblad (EUA), 2-Garazi Sanchez Ortun (ESP), 3-Tatiana Weston-Webb (BRA), 4-Janire Gonzalez Etxabarri (ESP)
3.a: 1-Coco Ho (HAV), 2-Minami Nonaka (JPN), 3-Silvana Lima (BRA), 4-Holly Wawn (AUS)
6.a: 1-Alyssa Spencer (EUA), 2-Yolanda Hopkins (PRT), 3-Sol Aguirre (PER), 4-Chelsea Tuach (BRB)
———8.a bateria vai abrir o domingo:
8.a: Leticia Canales Bilbao (ESP), Bettylou Sakura Johnson (HAV), Tia Blanco (PRI), Dominic Barona (EQU)
11.a: Pauline Ado (FRA), Shino Matsuda (JPN), Eveline Hooft (HOL), Josefina Ané (ARG)
15.a: Gabriela Bryan (HAV), Sara Wakita (JPN), Daniella Rosas (PER), Camilla Kemp (ALE)
16.a: Luana Silva (HAV), Caitlin Simmers (EUA), Summer Macedo (BRA), Ellie Brooks (AUS)

BATERIAS DOS SUL-AMERICANOS NO QUIKSILVER PRO FRANCE:

PRIMEIRA FASE – 3.o=49.o lugar (US$ 775 e 400 pts) e 4.o=73.o lugar ($ 600 e 350 pts):
3.a: Michael Dunphy (EUA), Nolan Rapoza (EUA), Michael Rodrigues (BRA), Oney Anwar (IDN)
4.a: Alex Ribeiro (BRA), Maxime Huscenot (FRA), Tristan Guilbaud (FRA), Justin Becret (FRA)
5.a: Connor O´Leary (AUS), Rio Waida (IDN), Rafael Teixeira (BRA), Slade Prestwich (AFR)
6.a: Lucca Mesinas (PER), Callum Robson (AUS), Sebastian Zietz (HAV), Jordan Maree (AFR)
7.a: Thiago Camarão (BRA), Patrick Gudauskas (EUA), Gaspard Larsonneur (FRA), Marcos Correa (BRA)
8.a: Caio Ibelli (BRA), Kade Matson (EUA), Joshua Burke (BRB), Ian Crane (EUA)
9.a: Shun Murakami (JPN), Joan Duru (FRA), Jessé Mendes (BRA), Luke Gordon (EUA)
10: Imaikalani Devault (HAV), Dylan Moffat (AUS), Charles Martin (FRA), Lucas Vicente (BRA)
11: Ramzi Boukhiam (MAR), Ian Gouveia (BRA), Edgard Groggia (BRA), Ruben Vitoria (ESP)
13: Yago Dora (BRA), Lucas Silveira (BRA), Kauli Vaast (FRA), Andy Criere (ESP)
14: João Chianca (BRA), Cole Houshmand (EUA), Shuji Nishi (JPN), Mateus Herdy (BRA)
16: Liam O´Brien (AUS), Weslley Dantas (BRA), Willian Cardoso (BRA), Marc Lacomare (FRA)
17: Michel Bourez (TAH), Keanu Asing (HAV), Carlos Munoz (CRI), Miguel Tudela (PER)
19: Wiggolly Dantas (BRA), Alejo Muniz (BRA), Victor Bernardo (BRA), Aritz Aranburu (ESP)
20: Wade Carmichael (AUS), Mihimana Braye (FRA), Ian Gentil (HAV), Luel Felipe (BRA)
22: Alonso Correa (PER), Samuel Pupo (BRA), Eli Hanneman (HAV), Billy Kemper (HAV)

G-12 DO WSL CHALLENGER SERIES – 2 etapas de 2021 + 1 do QS 2020:
*-vaga no CT 2022 já garantida
01: Ezekiel Lau (HAV) – 14.250 pontos
02: Jake Marshall (EUA) – 12.500
03: Imaikalani Devault (HAV) – 12.000
04: Nat Young (EUA) – 11.900
*05: Griffin Colapinto (EUA) – 10.750
05: Liam O´Brien (AUS) – 10.750
07: Jackson Baker (AUS) – 10.350
*08: Leonardo Fioravanti (ITA) – 10.000
*09: Kanoa Igarashi (JPN) – 9.750
10: Callum Robson (AUS) – 9.500
11: Shun Murakami (JPN) – 8.850
12: Cole Houshmand (EUA) – 8.750
13: Nolan Rapoza (EUA) – 8.325
14: João Chianca (BRA) – 8.250
15: Matt Banting (AUS) – 8.000
——–próximos sul-americanos até 100:
16: Lucca Mesinas (PER) – 8.000 pontos
17: Alonso Correa (PER) – 7.850
18: Thiago Camarão (BRA) – 7.650
20: Alejo Muniz (BRA) – 7.500
26: Samuel Pupo (BRA) – 6.350
28: Lucas Silveira (BRA) – 6.150
33: Wiggolly Dantas (BRA) – 5.800
35: Ian Gouveia (BRA) – 5.650
*38: Jadson André (BRA) – 5.000
44: Weslley Dantas (BRA) – 4.750
49: Alex Ribeiro (BRA) – 4.225
50: Edgard Groggia (BRA) – 4.150
*53: Deivid Silva (BRA) – 4.000
*61: Yago Dora (BRA) – 3.250
66: Mateus Herdy (BRA) – 3.150
68: Michael Rodrigues (BRA) – 3.100
69: Marco Giorgi (URU) – 3.000
72: Willian Cardoso (BRA) – 2.800
72: Jessé Mendes (BRA) – 2.800
75: Caio Ibelli (BRA) – 2.750
76: Rafael Teixeira (BRA) – 2.700
*80: Filipe Toledo (BRA) – 2.500
80: Leandro Usuna (ARG) – 2.500
86: Victor Bernardo (BRA) – 2.150
89: Marcos Correa (BRA) – 2.100
94: Lucas Vicente (BRA) – 1.800
95: Renan Pulga Peres (BRA) – 1.750
95: Leo Casal (BRA) – 1.750

G-6 DO WSL CHALLENGER SERIES – 2 etapas em 2021 + 1 do QS 2020:
1.a: Gabriela Bryan (HAV) – 21.000 pontos
2.a: Brisa Hennessy (CRI) – 13.300
3.a: Luana Silva (HAV) – 12.100
4.a: Pauline Ado (FRA) – 11.550
5.a: Ariane Ochoa (ESP) – 11.200
5.a: Caitlin Simmers (EUA) – 11.200
——–sul-americanas até 100:
33: Silvana Lima (BRA) – 5.650 pontos
37: Summer Macedo (BRA) – 4.850
44: Daniella Rosas (PER) – 3.900
50: Sol Aguirre (PER) – 3.250
56: Dominic Barona (EQU) – 2.975
71: Josefina Ané (ARG) – 1.575
73: Anali Gomez (PER) – 1.500
94: Sophia Medina (BRA) – 700

Fonte: João Carvalho / WSL Latin America

Publicado: 17/10/2021

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