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Erick Logan não é mais CEO da World Surf League

Em meio a realização da 8ª etapa do mundial, Vivo Rio Pro 2023, a World Surf League (WSL) comunicou o afastamento imediato de Erik Logan, Chief Executive Officer (CEO). A divulgação ocorreu na sexta-feira 30, reinicio da competição na Praia de Itaúna, em Saquarema, Região dos Lagos do Rio de Janeiro.

Posteriormente as incisivas notas públicas dos campeões mundiais Gabriel Medina, Italo Ferreira e Filipe Toledo, repudiando os critérios e aplicação de julgamento justo para preservar a evolução do esporte, na 6ª etapa do WSL CT, o Surf Ranch Pro, o CEO Erick Logan rebateu duramente as demandas e o posicionamento dos atletas “Brasilian Storn”, emitindo carta à comunidade mundial.

A torcida brasileira surfe já reclamava dos critérios e notas baixas aplicadas aos atletas do Brasil, aumentou o tom das críticas após o Surf Ranch Pro, por meio de comentários publicados nas redes sociais da World Surf League.

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No ponto de vista da torcida apaixonada, Gabriel Medina, Italo Ferreira e Filipe Toledo foram prejudicados pelas notas computadas dos juízes da WSL, os grotescos erros influenciaram diretamente nas vagas olímpicas da França 2024 e no ranking WSL Championship Tour 2023, que vale as cinco primeiras vagas para disputar o título mundial no WSL Finals, que será realizado em San Clemente, Califórnia, Estados Unidos, no próximo mês de setembro.

Conter as fortes críticas não foi tarefa fácil à entidade mundial. Teve de tudo, o negativo radicalismo, protesto de ideias, contraponto aos comentários de internautas de outros países e, não esquecendo, o posicionamento duro dos ex-atletas WSL Championship Tour: de campeão mundial até atletas prejudicados pelo corte praticado na metade do circuito mundial, criado na gestão do CEO Erick Logan.

CEO Erick Logan da World Surfe League (WSL) foi afastado definitivamente da entidade. Foto: Rede Social Erick Logan

Segundo o CEO, na carta aberta à comunidade mundial surf, as notas dos campeões mundiais brasileiros incentivaram parte da torcida, a mais radical, a praticarem assédio, intimidação e ameaças, até de morte, aos juízes e funcionários da WSL. Erick também foi taxativo em defender o quesito integridade dos juízes profissionais mundiais.

“O surfe é um esporte subjetivo em constante evolução e damos boas-vindas a um debate robusto sobre a progressão do nosso esporte e os critérios usados para julgar nossas competições. Porém, é inaceitável que qualquer atleta questione a integridade de nossos juízes que, assim como nossos surfistas, são profissionais de elite”, disse o CEO Erick Logan na carta aberta.

O suspense ficou no ar nas redes sociais. Gabriel Medina, Filipe Toledo e Italo Ferreira seriam punidos pela WSL? Ficariam fora das próximas decisivas etapas do mundial? Qual seria o clima da etapa no Brasil, o Vivo Rio Pro? E na areia da Praia de Itaúna, como se comportaria a torcida brasileira?

A torcida apaixonada brasileira surfe deu um show na areia da Praia de Itaúna, em Saquarema, no Vivo Rio Pro. Foto: Daniel Smorigo / WSL

Contraponto a visão do CEO Erick Logan, pessimista e radical, mais uma vez a apaixonada torcida brasileira surfe, apaixonada por esportes e grandes emoções, deu um show de urbanidade e lotou a Praia de Itaúna. Ela mostrou para o mundo que é apaixonada pelo surfe e vibrou com o primeiro título de etapa do WSL Championship Tour, o Vivo Rio Pro, do brasileiro Yago Dora, com direito a nota 10 na grande final em Saquarema, na manhã ensolarada do último sábado.

Yago Dora é o campeão Vivo Rio Pro 2023 na Praia de Itaúna, em Saquarema, Rio de Janeiro. Foto: Thiago Diz / WSL

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