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O WSL Finals 2025 será em Cloudbreak, na Ilha de Tavarua, Fiji

O WSL Finals vai para as ondas icônicas de Cloudbreak, na Ilha de Tavarua, Fiji, em 2025. A World Surf League (WSL) anunciou nesta terça-feira (17) a mudança de local que decidirá o título de campeão mundial do Championship Tour (CT) em um único dia.

Cloudbreak é um local lendário no surf mundial, conhecido por suas esquerdas tubulares que quebram sobre uma rasa bancada de corais. Para os especialistas esportivos, será o local perfeito para os cinco melhores surfistas do ranking WSL CT 2025, nas categorias masculina e feminina, apresentarem suas habilidades em surfar ondas pesadas que quebram de 2 a 20 pés.

Como foi oficializado no comunicado mundial, a parceria de três anos entre a WSL e o governo das Ilhas Fiji garante a presença deste local mítico no WSL CT até 2026, aumentando a expectativa para os próximos eventos.

A primeira vez que Cloudbreak entrou no Circuito Mundial de Surf foi através da antiga Association of Surfing Professionals (ASP), atual World Surf League (WSL). No total, foram realizados 14 campeonatos nas potentes ondas tubulares.

Na 6ª etapa do ASP World Tour (WCT), em maio de 1999, vencida pelo australiano campeão mundial Mark Occhilupo, o brasileiro Victor Ribas alcançou o memorável vice-campeonato. Em seguida, foi a vez do niteroiense Guilherme Herdy, em 2000. Ele foi batido pelo australiano Luke Egan, numa final emocionante.

A primeira vitória do Brasil em Cloudbreak foi com Gabriel Medina em 2014, ao vencer o norte-americano Nat Young. O brasileiro acumula mais dois vice-campeonatos, em 2012 e 2016. O último campeão foi o australiano goofyfooter Matt Wilkinson, em 2017.

A nona etapa, última do WSL CT em 2024, que decidirá os surfistas no seleto grupo Top 5, será o Fiji Pro, que acontecerá no próximo mês de agosto. Este evento servirá como uma prévia emocionante para apresentar aos mais jovens aficionados pelo surfe uma das melhores ondas do mundo.

No WSL Finals de 2025, os atletas demonstrarão nas condições desafiadoras de Cloudbreak, desempenho de alto nível e atitude de entubar profundo ao desafiar a rasa bancada de corais. Com a história rica deste local e a promessa de ondas perfeitas, a disputa pelos títulos mundiais em Fiji será imperdível.

Foto Destacada: WSL / Ed Sloane