Brasileiro de bodyboard conhece campeãs no Rio Delas
A atleta capixaba Maylla Venturin é a nova campeã do circuito brasileiro de bodyboard feminino. A vitória foi comemorada no Rio Delas Sport Festival, na Praia da Barra da Tijuca, no último domingo. A conterrânea Maira Viana ficou com a vice e paranaense Francis Aoto na terceira colocação. “É muito bom tudo isso. Não foi fácil chegar até aqui”, disse Maylla.
Na etapa carioca, vencida por Maylla, a cearense Patrícia Setúbal ficou em segundo, com Francis Aoto e a baiana Juliana Dourado completando o pódio. Com apoio da Confederação Brasileira de Bodyboard, o evento foi aberto ao público e teve também surfe, futevôlei, altinha e a Rio Delas Run 5K, além do bodyboard, com provas adaptadas para PcDs. Jaqueline Pink venceu a corrida de cinco quilômetros.
Nas águas, nas finais Master e Legends, Karla Costa (RJ) foi a grande vencedora, seguida por Méia Cleto (AL) e Dadá Oliveira (SP), respectivamente. Na categoria PcD, Vagner Andrade venceu, tendo como vice Rangeria Amorin (CE). No surfe, Julia Duarte (RJ) levou a melhor, com Mariana Areno (RJ) em segundo. No surfe adaptado, Monique Oliveira (RJ) foi a grande vencedora. Jovens de projetos sociais animaram as finais da Tag Team.
Já as categorias Open e Sub 18 foram vencidas pela carioca Isadora Vidal, de 17 anos, nas águas desde os nove.
Esse evento, com mulheres e PcDs, mostra que o esporte é para quem quiser. No início, os meninos achavam que só eles eram os melhores”, se divertia Isadora, que começou na Escolinha de Bodyboard Campeões da Rocinha, onde mora.
Também feliz, a bodyboarder Nicolle Calheiros contava que idealizou o Rio Delas após participar no passado de um campeonato onde só existia premiação para homens. A primeira edição do festival foi em 2019, já com PcDs, e agora ele voltou ampliado.
Ver a emoção das meninas vale muito a pena todo nosso esforço. Elas são o sangue novo que alimentam o coração do Rio Delas”, comparou Nicolle, também finalista do circuito brasileiro de bodyboard.
A surfista de ondas grandes Michelle des Bouillons é outra entusiasta do festival, torcendo para que cada vez mais ele ganhe dimensões nacionais:
Precisamos desse incentivo. No surfe, tivemos mulheres mais velhas e a nova geração de meninas. É superlegal, com diferentes experiências para serem trocadas.”
Fonte: Renato Guima / Assessoria de Imprensa e Conteúdo Cultura da Divulgação por e-mail