De férias de Portugal, Eduardo Júnior joga água na Praia da Bomba, em Aracaju/SE
O surfe aracajuano relevou inúmeros talentos nas últimas décadas. Eduardo Júnior, cria das ondas da Praia da Cinelândia, bairro da Atalaia Velha, mostrou talento esportivo a partir dos anos de 1990, consequentemente, chegou às baterias finais de inúmeros campeonatos intermunicipais de Sergipe, enfrentando Romeu Cruz, Gil Reis, Neliton Cobrinha, Carlos Coelho, Alex Memol, entre outros competidores de alto nível.
Eduardo Júnior tem 46 anos, está radicado há cinco anos em Portugal, após morar uma longa temporada na cidade Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro. O sergipano quebrou as ondas da Praia de Itacoatiara, das praias da capital fluminense e outros picos surfe da Região dos Lagos.
Em Portugal, Eduardo reside em Ericeira, no município de Mafra, considerada ‘Reserva Mundial do Surf’, que está a 4 km da histórica direita da Ribeira D’Ilhas, local que recebeu importantes etapas da World Surf League: WSL Qualifying Series e a etapa WSL Challenger Series 2022, EDP Vissla Pro Ericeira, vencida pelo italiano Leonardo Fioravante e pela australiana Macy Callaghan.
Casado e pai de três filhos, sendo dois gêmeos nascidos em Portugal, Eduardo Júnior aproveitou o calor do verão brasileiro para passar um mês de férias do outro lado do oceano Atlântico. “No momento estamos bem felizes com a vida tranquila de Portugal, porém não gosto de planejar nada a longo prazo. Deixa a vida nos levar” . ressalta o surfista sergipano.
De passagem na capital sergipana para visitar a família e surfar as ondas de água morna das praias da Bomba (Lagos da Orla da Atalaia Velha) e Mosqueiro, na altura do condomínio Portal dos Trópicos, litoral sul, Eduardo Júnior (EJ), um dos melhores surfistas competidores criado na Praia da Cinelândia, reservou parte do seu tempo para conceder está entrevista exclusiva às leitoras e aos leitores do Sombreiro Surf Notícias (SS), confira.
SS – Você chegou de Portugal a pouco tempo, voltou em Aracaju, seu berço surfe. Como se sente em surfar a onda da Bomba neste verão?
EJ – É ótimo voltar a Aracaju cinco anos após a decisão de morar em Portugal. Surfar no lugar que nasci e comecei a surfar não tem igual. Na verdade, já se passaram mais de 15 anos da minha saída de Aracaju, pois aconteceu o Rio de janeiro no meio do caminho. O tempo voa e às vezes não nos damos conta disso.
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SS – Pegou boas ondas na Bomba?
EJ – Peguei umas ondinhas, foi legal. Rever amigos, água morna e com amigos. Nada se compara a nossa casa.
SS – Da galera surfe local de Aracaju, quem apresentou melhor aproveitamento ao surfar as ondas da Bomba?
EJ – Eu vi umas ondas do Marujinho, Sandick, Cainã e Franklin. Eles mandaram bem!
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SS – Qual a sensação de reencontrar familiares, amigos de infância, surfistas locais e atletas competidores que disputavam as baterias finais com você, nos campeonatos sergipanos na década de1990?
EJ – Ih, a melhor parte de tudo. Rever amigos, surfar feliz, em casa, me fez voltar no tempo por algumas horas e relembrar os inúmeros fins de tardes que fazia. Aracaju é minha casa.
SS – Deixe uma mensagem às leitoras e leitores do Sombreiro Surf Notícias.
EJ – A única maneira de sermos felizes é sermos do nosso próprio jeito. Sejam felizes, surfem muito e aproveitem o tempo.
