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Manchas de óleo chegam no litoral de Aracaju

Mais uma vez as praias de Aracaju são contaminadas com manchas de óleo (petróleo) neste ano. Surfistas do Havaizinho recolheram fragmentos da areia da praia

As manchas de óleo chegaram nas praias de Aracaju na manhã de quinta-feira (01). Dois surfistas da Praia do Havaizinho, localizada na Orla da Atalaia, recolheram fragmentos de petróleo e entregaram à redação do Sombreiro Surf Notícias, no início da tarde, no calçadão da praia.

Na segunda-feira (29), as manchas de óleo (petróleo) foram encontradas na faixa de areia das praias do SacoDunas e Abais, na cidade de Estância, e Coqueirinho Caueira, na cidade de Itaporanga D´Ajuda, todos picos de surf do litoral sul sergipano.

Os surfistas lembraram que é a segunda vez, neste ano, que o litoral de Aracaju e as praias dos municípios vizinhos são contaminadas com manchas de óleo (petróleo). Para eles, a areia da Praia do Havaizinho, bem como todas as praias do litoral de Aracaju, estão contaminadas com fragmentos de diversos tamanhos e devem receber atenção da Prefeitura de Aracaju, no sentido de peneirar a areia das praias.

Surfistas da Praia do Havaizinho, em Aracaju, recolheram fragmentos de petróleo (manchas de oléo), na manhã de quinta-feira, 1 – Foto: SSnaVeia

As manchas de óleo já foram encontradas no litoral de Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia. Em Pernambuco, a Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), a Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), o Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis e a Marinha do Brasil estão monitorando 11 praias para investigar a qualidade do óleo.

Manchas de óleo (petróleo) foram encontradas na Praia do Havaizinho, em Aracaju – Foto: SSnaVeia

A matéria publicada no portal do Ibama, cita: “O Ibama atua no monitoramento e na gestão da emergência ambiental relacionada ao óleo que atingiu as praias do Nordeste. Desde o dia 2 de setembro, o Instituto vem estabelecendo uma série de ações juntamente com a Marinha, a Polícia Federal (PF), a Agência Nacional do Petróleo e Biocombustíveis (ANP), a Petrobras, órgãos ambientais estaduais e municipais com o objetivo de determinar os procedimentos para mitigação dos danos, orientar as equipes em campo e a população, e auxiliar nas investigações quanto à origem do vazamento do petróleo”.

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