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As tartarugas marinhas pedem socorro

A primeira base do Projeto Tamar instalada no Brasil foi na cidade de Pirambu em Sergipe, no ano de 1982. São monitorados 53km de praias, 2.400 desovas e 106 mil filhotes de tartarugas por temporada, sendo que 80% do total são da espécie oliva. O TAMAR também mantém presença nas praias de Aracaju, Ponta dos Mangues e Abaís.

Infelizmente as espécies Oliva e Verde sofrem grandes perdas biológicas devido à pesca predatória com rede de arrasto de camarão. Vale frisar, a prática é regulamentada pelos órgãos competentes.

De janeiro a julho deste ano, o Projeto TAMAR de Sergipe contabilizou 538 tartarugas adultas e subadultas encontradas mortas no litoral. No mesmo período do ano anterior foram 400 unidades.

De acordo com o site do Projeto, redes de pesca, anzóis, degradação de áreas de desova, fotopoluição e a poluição dos oceanos, além das mudanças climáticas, são os principais inimigos das tartarugas marinhas e podem interromper a chance de recuperação dessas espécies.

Visando à preservação das espécies, o surfista mantém grande responsabilidade no processo de preservação da fauna e flora marítima:

1 – Não transitar com veículos automotores na areia das praias de Aracaju, Pirambu, Lagoa Redonda, Ponta dos Mangues, Thermas, Caueira, Abaís e Dunas ajuda a preservar os ninhos das tartarugas e a vegetação litorânea;

2 – Utilize o bolso da bermuda ao recolher embalagens, tampas, sacolas plásticas da beira da praia e da água no momento do surf. Posteriormente descarte o lixo em local correto, no lixo.

São pequenas atitudes que ajudam a preservar a fauna, a flora e o oceano que banha o litoral sergipano.

Foto: @boardsox

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