O novo normal social requer atenção dentro e fora do mar
Em conversas informais e respeitando as orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da Organização Panamericana da Saúde (OPS), embaixo dos coqueiros da Praia do Havaizinho, Orla de Aracaju, surfistas do Sombreiro Surf debateram como é viver o novo normal em plena pandemia do novo coronavírus e quais são os impactos na vida do surfista dentro e fora do mar.
O grupo de surfistas respeitou o isolamento social desde o início da pandemia em Sergipe. Eles seguiram as diretrizes da OMS e OPS e, consequentemente, foram solidários às inúmeras famílias afetadas direta e indiretamente pelos efeitos nocivos da maior crise sanitária dos últimos 100 anos do Brasil.
Ficar sem praticar o esporte em até cinco meses consecutivos não foi tarefa fácil, mas para eles, ser consciente e colocar a empatia social em primeiro lugar, contribuiu na não propagação do novo coronavírus, evitou sobrecarregar a fila de atendimento e leitos do sistema de saúde e ajudou a salvar vidas: a própria, da família, dos amigos e do próximo.
“Alguns surfistas passaram até 150 dias sem surfar e retornaram após aprender os métodos de transmissão, as manifestações da COVID-19, e, principalmente, as medidas sanitárias de segurança e proteção. Parar de surfar foi um ato de empatia e solidariedade ao próximo, ajudou a preservar vidas em meio à pandemia. No novo normal, o distanciamento, o uso de máscara e de álcool gel 70º são os melhores remédios para combater o novo coronavírus, seja no outside, na areia da praia ou em qualquer ambiente interno e externo”, ressalta o surfista Ginaldo Silveira.
______________________________________________________________________________
LEIA MAIS: Depressão: viver a vida vale mais
LEIA MAIS: Maia Gabeira bate novo recorde mundial de onda grande
______________________________________________________________________________
Infelizmente, nas últimas semanas, o “liberou geral” passou a colocar em risco a saúde dos banhistas, surfistas e das famílias. As praias da capital estão cada vez mais lotadas em meio a grave crise pandêmica.
Matérias vinculadas na imprensa local acenderam o sinal de alerta, para muitas pessoas o novo normal não existe, nada mudou e tudo está como antes da pandemia mundial.
As regras sanitárias de segurança não foram respeitadas nas areias das praias de Aracaju, o fato chamou a atenção dos surfistas mais experientes e das autoridades.
Nenhum praieiro quer viver uma segunda onda de contaminação da Sars-CoV-2. É fundamental ter prudência e responsabilidade no atual cenário: o de redução do Índice de Capacidade Utilizada de Leitos COVID-19 do Governo de Sergipe.
Não se pode negligenciar o poder de contágio do novo coronavírus em ambientes internos e externos com pessoas aglomeradas, sem máscaras, abraçando e beijando, compartilhando objetos pessoais não higienizados. O novo normal requer respeito às normas sanitárias para preservar a família, a prática esportiva e vida liberta na beira da praia.
Publicado: 19/09/2020