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Em eleição conturbada para a CBSurf, Chapa Novo Surf Brasil surge como terceira via

Marcado por disputas judiciais e seguidas anulações, eleição para o novo biênio da CBSurf acontece no dia 22 de fevereiro. Longe das acusações e pedidos de impugnação, a chapa Novo Surf Brasil é o caminho para a solução de conflitos e a retomada da imagem da entidade

Esta não é a primeira vez que as eleições para a presidência da Confederação Brasileira de Surf (CBSURF), entidade que regulamenta e representa o surf nacional, é marcada por polêmicas, disputas judiciais e trocas de acusações.

Como resultado, observamos ano a ano o sucateamento da modalidade no país, a perda de credibilidade da entidade e o afastamento de patrocinadores. A gestão atual é catastrófica a ponto de não levar os atletas para o ISA Games de 2019, além de causar problemas institucionais irreversíveis para a CBSurf. Como consequência desta má gestão, o surf deve perder mais de R$ 6 milhões relacionados a investimentos e incentivos governamentais entre 2021 e 2022.

Diante deste cenário e fazendo coro com a indignação de todos os profissionais sérios ligados ao surf no país, Marcelo Barros e Marco Ferragina uniram forças e lançaram suas candidaturas como presidente e vice, respectivamente, na chapa Novo Surf Brasil, com o objetivo maior de reestruturar a CBSurf e finalmente fazer com que a entidade cumpra com os seus propósitos.

A chapa surge como uma terceira via, em meio aos imbróglios judiciais recentes, sendo a única que não viu seu nome envolvido nos pedidos de impugnação de candidaturas, como aconteceu com as chapas Nação Surfa Brasil, de Flávio Padaratz, e a Ouro Olímpico, de Adalvo Argolo.
Em assembleia ocorrida na última terça-feira (08/02), a Comissão Eleitoral da Confederação Brasileira de Surf (CBSurf), comandada por Gustavo Lopes Pires de Souza, julgou improcedente recurso interposto pela Chapa Nação Surfa Brasil para manter a sua candidatura.

Sendo assim, permanecem na disputa as chapas Marcelo Barros, Presidente da Federação Baiana de Surf, e de Adalvo Argolo, presidente afastado da CBSurf.

Luz no fim do tubo

A Novo Surf Brasil é formada por Marcelo Barros, presidente da Federação Baiana de Surf e Marcos Ferragina, da Associação de Surf da Grande São Paulo. Ambos possuem ampla experiência ligada ao esporte, com históricos de atuação de pelo menos 15 anos dedicados à gestão esportiva no surf.

Essa trajetória proporcionou a ambos um conhecimento profundo da estrutura organizacional do surf brasileiro e toda sua mecânica, funcionamento, legislação e aspectos práticos, políticos e burocráticos.

Somando a isso, a dupla considera vantajoso unir suas forças intergeracionais e vivências complementares, mantendo o foco de levar uma gestão profissional e inovadora ao próximo mandato na CBSurf.

Pautados em valores como a ética, a transparência e a imparcialidade, Marcelo Barros e Marco Ferragina se comprometem a exercer uma gestão participativa, flexível e aberta às considerações das Federações e Associações de Surf do Brasil, assim como dos atletas de todos as categorias.

Em seus pilares estratégicos, por exemplo, a Novo Surf Brasil contempla áreas diversas de Gestão, Educação e Cultura, Desenvolvimento Esportivo e Alta Performance.

Se afastando das polêmicas, a chapa tem se preocupado em apresentar com clareza seu projeto de gestão, contemplando ações inclusive para o fomento das categorias de base, o paraesporto, o esporte social e do surf em águas doces, como o surf na Pororoca.

Mapa Estratégico 2022-2024 da chapa Novo Surf Brasil – Imagem: Novo Surf Brasil

Quem somos?

A NOVO SURF BRASIL é formada por Marcelo Barros, presidente da Federação Baiana de Surf e Marco Ferragina, da Associação de Surf da Grande São Paulo, candidatos à presidência e vice-presidência para o próximo biênio da CBSurf.

Ambos possuem ampla experiência ligada ao esporte, com históricos de atuação de pelo menos 15 anos dedicados à gestão esportiva no surf. Essa trajetória proporcionou um conhecimento profundo da estrutura organizacional do surf brasileiro e toda sua mecânica, funcionamento, legislação e aspectos práticos, políticos e burocráticos.

Somado a isso, temos como vantagem unir forças intergeracionais, com Marcelo Barros e Marco Ferragina trazendo suas expertises e vivências complementares, mas alinhados no objetivo de levar uma gestão profissional, focada e inovadora ao próximo mandato na CBSurf.

Assim como a maioria dos profissionais sérios ligados ao surf, estamos cansados de assistir – de forma impotente – ao sucateamento da modalidade.

Nossa visão estratégica aponta para a necessidade de gestão participativa, realizada em colaboração com as federações, atletas e profissionais qualificados, como uma das chaves reorganizar a CBSurf e fazer com que a entidade cumpra com os seus propósitos.

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Nossa Visão:

Ser uma entidade referência nas boas práticas de gestão, impactando positivamente na comunidade do surf brasileiro, atingindo resultados inéditos nas esferas esportivas e institucionais.

Nossa Missão:

Planejar, organizar e regulamentar a modalidade visando o fomento, a disseminação e o desenvolvimento do surf em todo o brasil (sempre com o envolvimento direto dos atletas e federações filiadas).

Valores:

● Ética
● Transparência
● Profissionalismo
● Imparcialidade
● Respeito
● Gestão participativa

Pilares estratégicos 2022-2024 / Chapa Novo Surf Brasil

  1. Gestão
    1.1. Definir processos internos e indicadores de desempenho (KPIs)
    1.2. Aperfeiçoar as práticas de gestão e atrair profissionais qualificados
    1.3. Gerar caixa com receita própria
    1.4. Capacitar federações e gestores regionais
  2. Educação e cultura
    2.1. Capacitar recursos humanos internos
    2.2.Capacitar recursos humanos externos
  3. Desenvolvimento esportivo
    3.1. Fomentar as categorias de base, o paradesporto e o esporte social
    3.2.Consolidar o surf na Pororoca como Patrimônio Mundial
  4. Alta performance
    4.1. Participar de todo o calendário esportivo internacional
    4.2. Melhorar os resultados do alto rendimento
  5. Imagem e engajamento
    5.1. Divulgar as ações da CBSurf e suas modalidades
    5.2.Captar novos parceiros comerciais e patrocinadores

Mini Currículo dos candidatos

MARCO FERRAGINA, paulistano com 35 anos, sendo 16 deles dedicados integralmente à gestão esportiva. Aos 19 anos foi eleito o presidente mais jovem de uma associação esportiva ligada ao surf (Associação Paulista de Surf Universitário) e desde então vem exercendo papel ativo e implementando técnicas e estratégias de gestão esportiva moderna nas entidades em que ocupou cargos de diretoria, como por exemplo a Associação de Surf da Grande São Paulo – ASGSP (2011-2013; 2019-2021 e 2021-2023) e a Associação Praia Grande de Surf APGS (2021-2024). Marco também teve atuação fundamental na fundação e desenvolvimento de entidades como Associação de Skate Universitário ASU (2009), Federação de Surf do Estado de São Paulo SPSURF (2020) e Associação de Surf Feminino (2021). Além de dominar os fundamentos da gestão esportiva, Marco, que tem graduação pela ESPM e cursos de especialização na FIA/USP e Northwestern College (Kellogg School of Businnes), também tem amplo conhecimento em relações públicas, marketing, captação de recursos e leis de incentivo fiscal.

MARCELO BARROS foi presidente da ASI (Associação de Surf de Itacaré), realizando uma verdadeira revolução na entidade. Em menos de oito meses, o reconhecimento do seu trabalho o levou à presidência da Federação Baiana de Surf, onde permanece desde 2018. Nesta entidade, a equipe liderada por Barros fez uma gestão conciliatória e trouxe para a Bahia os melhores eventos do Brasil. A Federação Baiana de Surf, depois de anos, voltou a participar do Circuito Brasileiro Júnior e conseguiu classificar o atleta Diogo Santos de Ilhéus para o Mundial Júnior na Califórnia, o atleta Pedro Veiga de Itacaré foi enviado pela Federação Baiana para o Campeonato Sul Americano na Colômbia e foi o campeão da categoria sub 10. Durante sua gestão, a Federação Baiana trouxe duas Etapas do Campeonato Brasileiro Feminino, etapas do Brasileiro Júnior por três anos consecutivos e levou o Mundial Júnior para ser realizado em Stella Maris. Mesmo sem o apoio de órgãos governamentais, a Federação Baiana de Surf levou a Equipe Baiana Júnior às etapas em Maracaípe (PE), Maresias (SP), Cabedelo (PB) e São Francisco do Sul. Marcelo Barros tem experiência comprovada e almeja, junto com os Atletas e Federações, fazer uma revolução no Surf Brasileiro.

Fonte: Fabricia Valeck – Comunicação Chapa Novo Surf Brasil por e-mail

Publicado: 16/02/2022

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