O mar do Macaco brilha com os campeões da segunda etapa do Circuito Longboard e Sup Wave CBSurf 2022
Atalanta, Sphaier, Sztamfater e Gimenes foram os campeões profissionais, mas emoções não faltaram em nenhuma categoria da segunda etapa do Brasileiro de Longboard e SUP Wave em Cabedelo.
Na cerimônia de premiação, o secretário de Turismo de Cabedelo, Haenel Farias chegou a brincar com Teco Padaratz, Presidente da CBSurf, dizendo que o catarinense havia trazido consigo o seu primo do sul, o frio. Haenel, é claro, estava se referindo ao tempo instável que se fez com a chegada do swell que transformou o pico do Mar do Macaco em “Mar do Gorila.”
Teve onda para todos os gostos e em todos os momentos da maré.
Dia perfeito para as finais de um evento que reuniu os melhores do Brasil e do mundo em suas modalidades e categorias.
Na Sup 50+, o experiente Luiz Henrique veio de Pernambuco para vencer o mais experiente Chicó Moura e deixar Ricardo Casselhas na terceira colocação.
Na Long 50+, Chicó Moura tentou se sair melhor, mas acabou sendo vencido pelo mestre Marcelo Bibita em uma tarde inspirada. Bibita também deixou Antônio Barbosa e Marcio Costa apenas sonhando com a vitória. Ficaram em segundo e terceiro lugar.
Na Sup 35+, Junior Manteiga concentrou toda a força que tinha no joelho para rasgar o seu caminho para a primeira posição no pódio. Ainda não foi nessa etapa que o paulista Jonas Lima colocou a sua mão no troféu mais bonito. Ficou em segundo lugar deixando Tássio Rocha em terceiro e Michel Rocha em quarto.
Sob uma névoa fina formada pela chuva, Robson Fraga via Gabriel Aguirre tentar tirar a sua vitória na categoria Long 35. Mas melhor que fosse sua onda, parecia que Gabriel Aguirre conseguia pegar uma onda melhor. Até a placa amarela indicasse os 5 últimos segundo. Enquanto Júnior Manteiga e Tássio Rocha se apressavam em revidar, Robson Fraga apenas deslizou com suavidade para a glória!
A grata surpresa que não foi assim uma surpresa tão grande, foi a vitória de Pedro Veiga na Sup sub 18. Este Baianinho de 11 anos compete contra os mais velhos sem medo. Ele que derrotou Ravike e Daniel Silva, para o delírio da sua torcida, é um nome que vale a pena não esquecer.
Na categoria Sup sub 18 Feminina, Katellyn Oliveira foi declarada campeão da etapa uma vez que, assim como na etapa de Aracaju, não houve inscritas suficientes para formar uma bateria.
Na cerimônia de premiação, Katellyn desafiou as meninas de sua faixa etária para competir o circuito brasileiro e tentar vencê-la.
Ainda entre os amadores, o jovem talento Daniel Silva não tomava conhecimento da lei da gravidade para “dançar” sobre sua prancha de tal forma que fazia parecer fácil. Tão fácil que era estranho ver seus adversários Antônio Roblies, Miguel Ferro e Miguel Carbonell.
Daniel Batista hoje sinaliza que trará muitas alegrias para o seu país e sua família com um surf leve e divertido sempre com sequencias rápidas de manobras em ondas longas que vão até a beira.
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Na Sup Pro Feminino se confirmou a superioridade de Gabriela Sztamfater que enfrentou Kilvia Cardoso numa bateria onde a loirinha cearense estava muito mais focada do que na sua semifinal. No entanto, a força física e a técnica de Gabriela é algo que as meninas ainda precisam de tempo para superar.
Luiz Diniz rasgou as ondas de Intermares com todo o seu repertório de manobras mas não foi capaz de fazer frente a Leo Gimenes, atual campeão brasileiro da modalidade. É agradável ver Leo surfar. Ele está atento a todos os pequenos sinais visuais que deve transmitir para os árbitros em cada manobra, em cada remada. Um campeão formado.
Mesmo com todo o barulho da chuva, da gritaria das torcidas, do som da locução e da distancia do outside onde estavam as atletas, era possível “ouvir” Atalanta Batista pensado: Revanche!
Na final da categoria Pro Feminino, Chloé Calmon estava sendo Chloé Calmon. Clássica, técnica e comedida.
O problema é que Atalanta teve uma semana para pensar em sua derrota na etapa anterior para transformar essa energia em manobras limpas e precisas usando do preparo físico avantajado de quem deve ter passado a semana malhando só pernas e braços.
A partir da metade da bateria, Chloé parece ter perdido a sua calma costumeira, o que a levou a escolhas de onda equivocadas e notas que não foram para a sua somatória. Vitória de Atalanta Batista que passou como um trem para ser campeã e nos deixar com a sensação de que essa história ainda não acabou.
Feliz em fazer uma final de frente a sua escola de surf, Johnson Jacques enfrentou ninguém menos que Rodrigo Sphaier. No início ia tudo bem com ambos defendendo bem suas posições. Tudo mudou quando Sphaier percebeu em que lugar estavam as ondas que Johnson, profundo conhecedor do pico, gostava de surfar. Pelo visto, o surfista de Saquarema também gostou muito da vala porque não saiu mais dela até vencer o paraibano produzindo algumas das cenas mais emocionantes dos eventos da CBSurf nesta nova gestão.
Com a presença de Teco Padaratz e Geraldo Cavalcanti, Seniors da CBSurf, a premiação foi uma festa como sempre é. Um lugar para celebrar o surf, nossas famílias e nossos amigos.
A Paraíba escreveu assim mais uma página na história do surf e o esporte subiu mais um degrau.
O Circuito Brasileiro de Longboard e SUP Wave agora se prepara para sua próxima etapa no estado do Rio de Janeiro. Esperamos todos lá.
Cabedelo Long & SUP Surf Festival é Realização da CBSurf com o apoio da Prefeitura de Cabedelo, Secretaria de Esporte Juventude e Lazer, Secretaria de Turismo, Federação Paraibana de Surf, Melhor Preço, Caju Conecta, No Grau, SW Longs, Surfland Brasil, Fu Wax, Silverbay, New Advance, Lufi Surfboard, Pitasi Surfboards, Board Inc., Hot Summer Classic Longboards, XEID, Teccel, Exclusiva Decorações, Freedom Fins, Pousada do Golfinho, Galeria Correia e Novo Mundo Comunicação Visual.
Fonte: Claudio Damangar / Assessoria de Imprensa do Cabedelo Long & SUP Surf Festival 2022
Publicado: 04/07/2022