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Entrevista Perfil: surfista profissional Romeu Cruz

O atleta Romeu Cruz é considerado entre os surfistas mais experientes do Sombreiro Surf, imprensa nacional especializada e promotores de eventos, como o melhor surfista sergipano de todos os tempos.

A posição é unânime. Na contemporaneidade, Romeu Cruz é classificado como “Patrimônio do Surf de Sergipe”.

Ao chegar nas praias de norte a sul do Brasil, o nome de Romeu logo é citado pelos locais mais experientes, agregando valores positivos para o esporte de Sergipe.

Romeu Cruz representa o princípio do Olimpismo, antes do surfe estrear nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020/21: amizade, compreensão mútua, igualdade, solidariedade e o jogo limpo, o “fair play”.

Surfista profissional Romeu Cruz, manobrando forte de backside em Sergipe. Foto: BK Photos

Talento nato da Atalaia Velha, em Aracaju, Romeu Cruz começou a surfar numa prancha de isopor, aos 9 anos, na Praia do Havaizinho. Em seguida, surfou com a histórica prancha Banzai Surf Boards, do shaper Negão Adelino (RIP). O talento surfístico foi lapidado nos campeonatos realizados pelas associações locais, entre os anos finais de 1980 e início da década de 90.

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Romeu chegou nas principais competições Pro/AM de Sergipe elevando o nível competitivo. Ele superou as barreiras da troca de geração dos anos 80 para 90, impondo o seu power surf nas manobras radicais.

O atleta se profissionalizou após ganhar destaque nas competições regionais. Posteriormente, ele passou a representar a bandeira de Sergipe nos principais circuitos amadores e profissionais do Brasil. Romeu Cruz cravou seu nome nas competições sul-americana da World Surf League Qualifying Series, no Intercâmbio Brasil e Estados Unidos, no Circuito Brasileiro de Surf Profissional Super Surf e Super Trials da Associação Brasileira de Surf Profissional (Abrasp) e na Confederação Brasileira de Surf (CBSurf).

Surfista profissional Romeu Cruz, manobrando forte de backside em Sergipe. Foto: BK Photos

Sem delongas, o Sombreiro Surf Notícias entrega mais um conteúdo exclusivo aos leitores e leitoras apaixonados pelo “Esporte dos Deus”, a Entrevista Perfil do surfista profissional Romeu Cruz, confira.

Nome?

Romeu Cruz.

Idade?

49 anos.

Naturalidade?

Brasileiro.

Cidade?

Aracaju/SE.

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Local da praia?

Havaizinho, na Atalaia Velha, em Aracaju/SE.

Tempo de surfe? 

40 anos.

Inspiração para praticar o surfe?

Ondas boas e pranchas mágicas.

Surfista profissional Romeu Cruz, manobrando forte de backside em Sergipe. Foto: BK Photos

Primeira prancha?

De isopor Guarujá.

Primeira onda surfada?

Inesquecível, com meu irmão e meu pai ao meu lado.

Primeiro campeonato?

Etapa do sergipano no Havaizinho.

Primeira vitória amadora?

Campeão Nordestino Amador 1992.

Quando se profissionalizou?

Ao vencer um campeonato norte-nordeste em 1994, na Praia de Stella Maris, em Salvador/BA, disputando a bateria Final com os baianos Christiano Spirro, Armando Daltro e o pernambucano Romero Rodrigues

Surfista profissional Romeu Cruz, manobrando forte de backside em Sergipe. Foto: BK Photos

Melhores resultados da carreira?

Campeão Nordestino Amador, terceiro Intercâmbio Brasil x EUA, campeão da etapa estadual amador em Florianópolis, no aniversário da cidade, fazendo a final com o catarinense Neco Padaratz, segundo colocado no Super Surf, primeira divisão do Brasileiro Profissional em 2001, terceiro colocado no Paulista Pro, campeão da etapa do Brasileiro Master Profissional na Praia de Stella Maris, em Salvador/BA.

Melhores campeonatos disputados?

Mundial World Surf League Qualifyng Series no Brasil, os circuitos brasileiros Super Surf (1ª divisão) e Super Trials (divisão de acesso) e circuito Nordestino.

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Etapas WSL QS disputadas?

Tive boas colocações em algumas etapas realizadas aqui no Brasil, alcancei as quartas e oitavas de final.

Quais foram os seus principais patrocinadores?

Natural Art e Quimar. Uma pena, eu não tive incentivo aqui no meu estado.

Melhor viagem?

Ilha de Fernando de Noronha.

Praia Inesquecível?

América Central.

Melhor onda surfada até agora? 

Thermas, litoral norte sergipano.

Na etapa do Circuito Brasileiro Profissional Master da CBSurf, em 2013, o sergipano Romeu Cruz foi campeão na praia de Stela Maris, em Salvador/BA. Foto: CBSurf

Viagem dos sonhos? 

Noronha.

Três competidores brasileiros? 

Italo Ferreira, Gabriel Medina e Filipe Toledo.

Três competidores gringos? 

Mark Occhilupo, Kelly Slater, John John Florence.

Dois competidores sergipanos?

Valmir Neto e Kaynan.

Surfista free surf brasileiro?

Carlos Burle.

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Surfista free surf de Sergipe?

Carlos Coelho.

Melhor onda de Sergipe?

Litoral norte.

Melhor onda de Aracaju?

Praia do Farol, na Coroa do Meio.

Melhor onda nordestina?

Thermas, litoral norte Sergipe.

Filme de surfe nacional?

Cambito.

Filme de surf internacional?

Momentum 2.

Romeu Cruz em ação na etapa do Circuito Brasileiro Profissional Master da CBSurf, em 2013, na praia de Stela Maris, em Salvador/BA. Foto: CBSurf

Três bandas nacionais?

Diante do Trono, Fernanda Brum e Ludmila Louvor Gospel.

Três bandas da “playlist”?

Toque no Altar, Alison e Neide.

Estilo musical da sessão surf?

Louvor.

Treinamento físico?

Bike, natação e surf.

“Hobby”?

Helimodelismo.

Lixo na praia?

A natureza chora.

Natureza?

Uma obra de Deus para ser contemplada.

Objetivo?

Atleta profissional Romeu Cruz, na praia do Havaizinho, em Aracaju/SE. Foto: SS na Veia

Aprender sempre.

Um pedido a Deus?

Que nos proteja de todo mal.

Família?

Uma riqueza.

Mensagem para os leitores e leitoras do Sombreiro Surf Notícias.

Creio que os melhores surfistas do mundo se orgulham de serem os melhores em tudo, então torna-se necessário o bom condicionamento, sendo que a dor que acompanha isso deve ser considerada com proeza, porque sempre estará tentando alcançar mais uma meta em busca da perfeição.

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