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João Chianca sofre acidente em Pipeline, no Havaí

O surfista da elite mundial, João Chianca, foi resgatado inconsciente e hospitalizado no Havaí. Felizmente, ele está se recuperando bem e aguarda a alta hospitalar

O sonho de todo surfista é desembarcar no Aeroporto Internacional de Honolulu, situado na cidade de Honolulu, no Havaí, e encarar os icônicos tubos da Banzai Pipeline, considerada o berço do surfe mundial, localizada na costa norte da ilha de Oahu.

Não é tarefa fácil domar a perfeita e temida onda tubular de Pipeline. A imensa ondulação quebra em alguns pontos a apenas um metro de profundidade da bancada de recifes de corais, aliada à concentração de inúmeros surfistas numa estreita faixa de outside, amplia consideravelmente os riscos de acidentes.

Infelizmente, a cada temporada do inverno havaiano, a vida ou a integridade física de surfistas, tanto amadores quanto profissionais, é posta em xeque na busca pela glória de surfar uma onda perfeita, inserida no calendário de eventos da World Surf League (WSL) há décadas.

A experiência acumulada em enfrentar grandes e pesadas ondas tubulares torna-se essencial para que um surfista realize o sonho de surfar Pipeline ou Backdoor. A coragem é fator determinante para alcançar a confiança necessária para encarar a temida e desejada onda de Oahu.

Em Banzai Pipeline, o risco é iminente para qualquer surfista do mundo.

João Chianca, o quarto melhor surfista do mundo no ranking da WSL Championship Tour 2023 e qualificado para representar o Brasil nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, foi mais uma vítima da temível onda de Banzai Pipeline durante uma sessão de free surf no domingo (03).

Ao tentar dropar uma onda pelo lado de Backdoor, Chianca não obteve o sucesso esperado. O brasileiro despencou do topo do lip de uma grande onda até a base. Chianca bateu com a cabeça na rasa bancada de corais e ficou desacordado, sendo resgatado por surfistas e pelos salva-vidas da Associação de Salva-vidas da Costa Norte, sendo essencial para resguardar a vida do surfista.

Guilherme Tâmega, hexacampeão mundial de bodyboard, radicado no Havaí e salva-vidas da costa norte de Oahu, foi um dos socorristas a auxiliar no resgate de João Chianca. “A onda era tão pesada que ele deve ter batido de cabeça no coral. Vimos apenas a prancha, aqui da torre, e quando acontece isso, corremos imediatamente lá para baixo. Trouxemos João para a areia; ele estava com pulsação, mas inconsciente. Entretanto, foi recuperando aos poucos os sentidos e já estava querendo sair da maca. Quando foi levado para a ambulância, já estava bem”, relatou Tâmega à matéria do portal Surf Total.

O atleta local da Praia de Itaúna, em Saquarema, Região dos Lagos do Rio de Janeiro, foi hospitalizado para observação após o grave acidente em Pipeline. João Chianca está bem e aguarda alta hospitalar para esta terça-feira (5), de acordo com a imprensa especializada do Havaí.

Foto Destacada: Volcon / @northshorelifeguardassociation

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