Tóquio 2020: Silvana Lima está fora do Programa Olímpico de Surf
A cearense Silvana Lima não encontrou as melhores ondas das quartas de final e se despede das Olimpíadas de Tóquio após excelentes apresentações nos rounds 1 e 3
O sonho da medalha olímpica da atleta do Time Brasil de Surf, a cearense Silvana Lima, foi interrompido pela americana tetracampeã do mundo, Carissa Moore, nas quartas de final do Programa Olímpico de Surf, na noite de segunda-feira 26 (manhã de terça-feira no Japão), na praia de Tsurigasaki, em Ichionomiya.
Na bateria 3 a condição do mar do Pacífico não era a mais favorável às atletas olímpicas. O tempo estava nublado, a costa de Chiba recebia forte rajada de vento, gerando ondas balançadas e imperfeitas, na linguagem do surfista na veia, a ‘loteria’ estava em jogo.
Silvana Lima tentou se posicionar no outside visando encontrar as melhores ondas e apresentar seu power surfe, mas a havaiana e atual líder do Championship Tour da WSL foi implacável nos 30 minutos de bateria.
A atleta do Time EUA achou as melhores ondas do confronto, surfou na borda, de forma precisa e com total radicalidade, e avançou às semifinais com larga vantagem ao emplacar as duas melhores notas do confronto, 7.93 e 6.33 pontos, cravando a somatória de 14.26.
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Silvana Lima foi aguerrida, remou forte atrás das ondas de Tsurigasaki, contudo, a sorte ‘lotérica’ não estava ao seu favor. As duas melhores ondas surfadas (4.50 e 3.80 pontos) foram sem potencial para obter boas notas dos juízes de prova. A brasileira se despediu das Olimpíadas de Tóquio com a média de 8.30 pontos.
Última Aleta Olímpica
A cearense radicada no Rio de Janeiro, Silvana Lima, era a última representante do Time Brasil de Surf da categoria feminino nas Olimpíadas de Tóquio. No dia anterior, a atleta Tatiana Weston-Webb perdeu para a japonesa local de Tsurigasaki, Amuro Tsuzuki, pelo placar de 10.33, contra 9.00 pontos, na bateria 7 do Round 3.
O Time Brasil segue na competição, os brasileiros Gabriel Medina e Italo Ferreira têm reais chances de conquistar medalhas no Japão. Assista o Festival Olímpico de Surf ao vivo pela TV Globo, SportTV e BandSport.
Foto Destacada: Silvana Lima – Miriam Jeske / COB
Publicado: 26/07/2021
