Piscina de ondas artificiais é opção na busca pela onda perfeita
Alternativa já utilizada em alguns países e hoje realidade no Brasil possui diferentes valores, tecnologias e características para a modalidade
Quem está ligado nas principais tendências do surfe sabe que a onda perfeita já existe e ela é feita com tecnologia. Em ascensão nos últimos anos, o mercado de piscina de ondas artificiais é uma realidade. A modalidade foi integrada em etapas das principais competições mundiais e ganha adeptos entre surfistas profissionais e amadores. Hoje, os praticantes do esporte que querem surfar numa piscina de ondas têm algumas alternativas. Saiba onde é possível realizar esse sonho.
A lenda do surfe Kelly Slater apostou forte nesse mercado e construiu o Surf Ranch, um projeto pioneiro sediado em Lemoore, na Califórnia. A piscina de ondas foi idealizada desde 2006 na parceria do surfista multicampeão com Adam Fincham, especialista em mecânica de fluídos pela Universidade do Sul da Califórnia. No entanto, o empreendimento é conhecido por ser altamente exclusivo e tem fila de espera de 4 meses para visitação. O preço é um pouco salgado lembrando a água do mar, com um final de semana custando 6,5 mil dólares (R$36 mil na cotação atual). O valor não inclui passagens e hospedagem, apenas a entrada e alimentação. A piscina do local produz uma onda a cada quatro minutos, o que dá o direito a surfar 15 ondas. Na questão financeira, cada onda do Surf Ranch custa R$2.400.
Ainda nos Estados Unidos, o BSR Surf Resort seguiu essa tendência e inaugurou uma piscina de ondas em Waco, no Texas. Criada pela American Waves Machines (AWM), o BSR Surf Resort apresenta preços mais baratos e configurações diferentes em relação ao Surf Ranch. Com opções separadas para iniciantes, intermediários e avançados, os valores variam entre 60 a 104 dólares por uma sessão de uma hora. São 150 ondas por hora para avançados, 120 para intermediários e 20 para iniciantes.
Acompanhando a novidade, os australianos apostaram na tecnologia da empresa espanhola Wavegarden para inaugurar a Urbnsurf, em Melbourne. Os valores para surfar por lá variam entre 59 a 129 dólares, dependendo das categorias divididas em iniciante, intermediário, avançado e especialista. Para as três primeiras, são disponibilizadas cerca de 10 a 12 ondas por hora, enquanto os especialistas ganham a chance de surfar 18 ondas. Além da opção na Oceania, a Coréia do Sul utiliza a mesma tecnologia espanhola no Wave Park, local que abriga a maior piscina de ondas do mundo.
Tendência chega ao Brasil
Os empresários brasileiros acompanharam esse crescimento no intuito de trazer a novidade ao país. A ideia é considerada um passo importante visando o desenvolvimento do surfe no Brasil e criação de novos talentos de olho nas próximas Olimpíadas. Hoje, há dois projetos em andamento para trazer uma piscina de ondas com a tecnologia da Wavegarden para o Brasil: A Fazenda da Grama e a Surfland Brasil.
A Fazenda da Grama terá a primeira piscina de ondas da América Latina em Itupeva (SP). Os moradores terão acesso exclusivo a esta novidade na Praia da Grama que tem uma área de 91 mil metros quadrados e faixa de areia com meio quilômetro de areia. O uso será permitido apenas aos proprietários, assim como as outras estruturas como campo de golfe, hípica e etc. O investimento médio de um terreno na Fazenda da Grama é avaliado em R$2,2 milhões. Pioneira no Brasil, a Praia da Grama sediará uma etapa do campeonato da Rip Curl e demonstra a força que a modalidade vem ganhando à nível nacional e mundial.
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Em Garopaba (SC), uma praia com tradição forte no surfe, está nascendo uma piscina de ondas com uma proposta mais inclusiva. A Surfland Brasil aposta em um empreendimento que valoriza as férias, qualidade de vida, contato com a natureza, sustentabilidade, esporte e família. O clube e resort terá como grande atrativo uma piscina de 25 mil metros quadrados que produz 900 ondas por hora, garantindo o melhor do surfe o ano todo.
Um diferencial importante da Surfland Brasil é o modelo de negócios. Comercializado através do sistema de multipropriedade, os investidores são donos de frações do empreendimento. Com isso, é possível tornar o projeto mais inclusivo, com custos reduzidos em que o proprietário possui uma casa de praia pagando apenas pelo tempo que pode desfrutar das férias, podendo ter acesso a infraestrutura do clube todos os dias do ano. Os destaques como O formato vem atraindo a atenção e já contabiliza mais de 2900 vendas desde o lançamento do clube e resort.
Saiba mais sobre a Surfland Brasil: www.surflandbrasil.com.br
Fonte: Nave Comunicação por e-mail
Publicado: 01/04/2021